Bandeira oficial da República da Macedónia
Hino oficial da República da Macedónia
Império bizantino
Império de Alexandre Magno
Mosaico pompeu da Batalha de Isso, séc. III-II a.C.(Museu Arqueológico Nacional de Nápoles, Itália)
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Macedônia, República da Republika Makedonija Estado da península dos Balcãs. Limitado ao N pela Sérvia, ao E pela Bulgária, ao S pela Grécia e ao O pela Albânia. Com uma superfície de 25.713 km² e uma população de 2.061.044 habitantes, o país é dividido em 30 distritos. Capital: Skopje. Língua oficial: macedônio. A religião mais difundida écristã ortodoxa. GeografiaO país, fundamentalmente montanhoso, perde altitude no centro, sendo atravessado pelo rio Vardar do N ao S, e no extremo SO, onde se encontram os lagos de Ohrid e Prespa. O clima é continental e há vegetação de bosque nas zonas montanhosas.A população apresenta um ritmo moderado de crescimento dadas as elevadas taxas de natalidade e mortalidade. Mais da metade da população é urbana, e as cidades mais importantes são Skopje, Kisela Voda, Kumanovo e Bitola.Suas principais atividades econômicas são: a agropecuária (cereais, batata, tabaco, beterraba, algodão e cânhamo), mineração (linhito, ferro, cromita, magnesita, cobre, chumbo e zinco), indústria (em grande parte obsoleta) alimentícia (açucareira), têxtil, siderúrgica, metalúrgica, de tabaco, de cimento e de papel. A Macedônia, sem saída direta para o mar, conta com uma rede viária escassa, cujo ponto fundamental é a capital, Skopje. Possui aeroportos em Skopje e Ohrid. As trocas comerciais realizam-se principalmente com Alemanha, Sérvia, Montenegro e Itália. Exportam-se produtos alimentícios, bebidas, tabaco, maquinaria, e importa-se maquinaria, produtos químicos e combustíveis. A balança comercial era positiva em fins do séc. XX. HistóriaPor volta de 700 a.C., o Norte da Tessália foi ocupado pelos macedônios. Com o rei Filipe II (359-336 a.C.), a Macedônia impôs a hegemonia na Grécia. Após ter arrebatado aos persas as cidades gregas da Ásia Menor, Alexandre Magno (336-323 a.C.) lançou-se à conquista do Império Aquemênida. Construiu um enorme império e fundou numerosas cidades difundindo a cultura grega até o Punjab ou Sogdiana. Morto Alexandre, os seus generais (os escolarcas) dividiram entre eles o Império nos reinos helenísticos. Antígono I e seus sucessores reinaram na Macedônia até a conquista romana (168 a.C.).Dividido o Império Romano à morte de Teodósio (395), o território, dentro do Império Romano do Oriente (o Império Bizantino), foi invadido por godos, hunos e ávaros, sem se fixarem nele. A partir do séc. VIII, grandes contingentes de eslavos instalaram-se na Macedônia. No séc. XIII, a decomposição de Bizâncio permitiu que o reino da Grande Bulgária a anexasse. Em 1335, Estêvão da Sérvia ocupou o Norte da Macedônia. Contudo, após a batalha de Kosovo (1389), os sérvios tiveram de reconhecer a soberania do Império Otomano, no qual se integraram em 1459. Desaparecido o Império Otomano, sérvios e gregos, vitoriosos nas guerras balcânicas (1912-1913), dividiram o país, anexando os sérvios o centro e o Norte do território (a Macedônia eslava) e obtendo os gregos a Macedônia costeira.Em 8 de setembro de 1991, os macedônios votaram a secessão e, um ano depois, as tropas iugoslavas abandonaram a Macedônia. Em 1993, o país foi admitido na ONU. As eleições de 1994 deram a vitória à Aliança para a Macedônia, do ex-dirigente comunista e presidente da República K. Gligorov. Formou um governo de coligação entre sociais-democratas, liberais e os albaneses do Partido da Prosperidade Democrática (SDSM), dirigido por B. Crvenkovski. Em 1995, Gligorov, que sofrera um atentado, foi substituído por S. Andov. Em 1998, a coligação no Governo perdeu as eleições perante a aliança liderada por L. Georgievski. Em novembro de 2002, o SDSM recuperou o poder e foi novamente nomeado primeiro-ministro B. Crvenkovski. Em fevereiro de 2004, o presidente Trajkovski morreu em um acidente aéreo, e dois meses depois celebrou-se a primeira volta das eleições presidenciais que deviam eleger o sucessor. O vencedor foi Cruenkovski que, um mês mais tarde, enfrentou S. Kedev no segundo turno, no qual obteve a maioria dos votos. Nas eleições parlamentares de julho de 2006, a oposição conservadora do UMRO-DPMNE proclamou-se vencedora, fazendo com que o candidato N. Gruevski fosse nomeado primeiro-ministro. Em 2008, a saída da coligação do governo do Partido Democrático dos Albaneses (PDA) conduziu à convocatória de eleições parlamentárias antecipadas, nas quais VMRO-DPMNE obteve uma ampla maioria. Em abril de 2009, o candidato da coalizão governista Giorgi Ivanov se impôs nas eleições presidenciais.
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